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Vereador Uziel Barreto (PP), ex-presidente da UVB-BA, participa do movimento em Ilhéus em defesa da lavoura cacaueira da região representando vereadores de Gandu.

Uma lei do governo anterior autoriza entrada de cacau africano no Brasil.

28/02/2023 às 11h26 Atualizada em 08/03/2023 às 10h14
Por: Redação Fonte: BRC
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Manifestação contra entrada de cacau africano no Brasil
Manifestação contra entrada de cacau africano no Brasil

Uma manifestação ocorrida em Ilhéus-BA, nesta Segunda-Feira (27), com a finalidade de alertar as autoridades sobres os riscos fitossanitários que a importação de amêndoas de cacau vindas da África, mas precisamente da Costa do Marfim, podem trazer a lavoura cacaueira no Brasil, reuniu diversas pessoas ligadas ao setor de toda região. O Vereador Uziel Barreto (PP), ex-presidente da UVB-BA,(União dos Vereadores da Bahia) representando os demais vereadores da base do governo municipal de Gandu esteve no local apoiando o movimento.

A iniciativa de realizar a manifestação partiu da  (ANPC) e aconteceu mas precisamente na região portuária da cidade, a instituição vem travando uma luta constante contra a Instrução Normativa Nº 125 publicada no governo de Jair Bolsonaro através do Ministério da Agricultura sob o comando da então Ministra da Agricultura Tereza Cristina (UB). A Instrução Normativa autoriza a entrada de cacau africano no Brasil e ignora os riscos de possíveis pragas e doenças quarentenárias que essas amêndoas podem trazer, doenças essas não existentes no Brasil, entre elas a Striga spp e a Phytoptora Magakaria que além de poderem contaminar o nosso cacau, podem também afetar nossa soja, arroz, feijão, cana-de açúcar e sorgo.

Além de produtores da Bahia, produtores também do Pará aderiram ao movimento, a entidade contou com o apoio de prefeitos, secretários e deputados que colaboraram enviando caravanas de várias localidades.

 A Presidente da ANPC  Vanusa Lima Barroso disse, "Estamos felizes com o resultado da manifestação, Nosso objetivo foi o de chamar a atenção das autoridades dos graves riscos que estamos correndo caso essa IN 125 não seja revogada.

Vale salientar que as normas de controle de pragas vigentes no Brasil são bastantes rígidas, sendo assim inaceitável que o produto chegue do exterior sem o menor controle de qualidade e segurança.

 

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