Marcelo Bretas, juiz da Lava-Jato no Rio de Janeiro é afastado pelo CNJ por desvio de função e perseguição política.

O juiz Marcelo Bretas responsável pela Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro, foi afastado do cargo pelo Conselho Nacional de Justiça o CNJ. o motivo do afastamento teria sido ações movidas contra ele por perseguição política no caso do Prefeito do Rio Eduardo Paes, nesse caso Paes acusa Bretas de ter convocado três vezes de forma proposital  para depor seu ex-secretário de Obras Alexandre Pinto. o ex-secretário já era réu confesso sobre recebimento de propina em obras, e durante seus depoimentos anteriores não teria apontado a participação de Eduardo Paes no esquema, já no terceiro depoimento as vésperas das eleições de 2018 Alexandre Pinto disse que Paes tinha conhecimento das negociações. O Prefeito Eduardo Paes nega veementemente sua participação no esquema.

Um segundo motivo que teria levado a mais uma reclamação contra Marcelo Bretas teria sido feita pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Segundo a entidade o juiz e o Ministério público  negociaram penas e armaram juntos estratégias.

Já a terceira ação movida foi pelo próprio CNJ, O corregedor Luís Felipe Salomão encontrou diversas irregularidades no computador do juiz, entre elas deficiências graves dos serviços judiciais auxiliares.

As ações podem não estarem na ordem em que elas foram apresentadas, porém estes são os fatos que levaram o afastamento do juiz Marcelo Bretas por 12 votos a 3. Tudo leva a crer que o magistrado agora afastado teria agido desta forma para beneficiar o então candidato a época Wilson Witzel, hoje cassado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.